Escolhas

Que fui? Quem sou?
De onde venho? Para onde vou?
Já nem eu o sei...
Tantas palavras, ditas, escritas, que perdem os significado com o vento que passa, com a chuva que cai e com o tempo que corre.
E já ninguém sabe o que foi dito e o que ficou por dizer, e esquecem o que por medo ou vergonha não puderam fazer.
E eu não os culpo, porque a culpa é dos inocentes, e ninguém é de ferro, e todos temos medo, embora haja sempre alguém que pensa não ter.
Porque?
Porque ninguém é perfeito, cada um tem o sei jeito, a sua maneira de ser. E porque o que está cá hoje pode não estar amanha, e sem saber, cada um escolhe o que mudará.
Com actos, gravamos na pedra o que jamais se apagará, porque não há retrocessos, só mudanças na rota.
Sou diferente, porque sei o que ninguém sabe, e porque ninguém sabe tudo o que eu sei.
O que me fez assim, foi a escolha entre o errado e o certo, o longe e o perto, o preto e o branco, o tudo ou o nada, o agora ou o nunca...
E quem são os outros para julgar as escolhas que eu fiz, como boas ou más, se vejo que quase ninguém é capaz, de escolher pela própria razão?
Enquanto muitos julgam e poucos fazem, eu levo para longe o que os outros trazem, e decido o meu futuro sem julgamentos, só escolhas.

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