Desabafo.

Tenho a alma embrulhada no manto gelado da saudade. Sinto me só. O chão foge me dos pés e o horizonte foge me da vista. Procuro refúgio onde um dia fui feliz, na esperança que o tempo volte atrás. Mas ele nunca volta. E a solidão devora-me, e o medo gela-me e a saudade mata-me.
Relembro faces, vozes e sorrisos que temo não voltar a ver ou ouvir, enquanto espero ansiosa que aconteça um pequeno nada que me faça sorrir.

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